MOZ_1997_DHS_v01_M
Inquérito Demográfico e de Saúde 1997
Demographic and Health Survey 1997
Name | Country code |
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Mozambique | MOZ |
Demographic and Health Survey (standard) - DHS III
O Inquérito Demográfico e de Saúde 1997 é o primera Pesquisa Nacional Sobre Demografia e Saúde realizada no Moçambique.
Sample survey data
O Inquérito Demográfico e de Saúde (IDS 1997) abrange os seguintes tópicos:
National
Foram inquiridas todas as mulheres elegíveis (mulheres de 15 a 49 anos) para a entrevista individual em privado e todos os homens elegíveis (homens de 15 a 59 anos) nos agregados seleccionados para o efeito, nas mesmas condições.
Name |
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National Statistical Institute (INE) |
Name | Affiliation | Role |
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Macro International Inc. | MEASURE DHS | Technical assistance |
Name | Role |
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Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos da América | Funding |
A amostra utilizada para o Inquérito Demográfico e de Saúde de 1997 (IDS), é uma amostra probabilística seleccionada em duas etapas: a primeira consistiu na selecção de áreas de enumeração e a segunda, na selecção de agregados familiares. A amostra está constituída por 398 áreas de enumeração seleccionadas, mas só 388 foram implementadas, distribuídas proporcionalmente nas áreas urbanas e rurais dentro de cada província. A amostra permite estimativas sólidas de certas variáveis a nível de cada uma das 10 províncias e da Cidade de Maputo onde ela foi incrementada. Embora inicialmente a amostra fosse planeada dentro de cada província para ser auto-ponderada; por motivos de confiabilidade do marco amostral, a amostra acabou não sendo auto-ponderada e daí a necessidade de usar factores de ponderação para obter estimativas a níveis de agregados maiores tais como províncias ou o total do país.
O universo da amostra estudada cobre aproximadamente toda a população do país. Foram excluídas da amostra certas áreas, como as minadas, as quais representam uma fracção muito pequena do território do país.
O tamanho da amostra mencionada permite estimativas sólidas (erro padrão relativo inferior a 10 por cento) a nível nacional, para praticamente a maioria das variáveis estudadas nas mulheres em idade reprodutiva (MIR). Também existem estimativas consistentes a nível das áreas urbanas e rurais, e a nível das províncias onde a amostra foi incrementada.
UNIDADES AMOSTRAIS
As Unidades Primárias de Amostra (UPA) são as áreas de enumeração (AEs). Em média, cada áreade enumeração tem entre 100 e 200 agregados familiares. Áreas de enumeração pequenas foram agrupadas às outras contíguas da mesma localidade. Dentro de cada área enumeração, cada agregado familiar aí localizado corresponde a uma unidade secundária da amostra (USA).
ESTRATIFICAÇÃO
Para uma selecção optimizada (menor erro amostral) das UPAs, agrupou-se as áreas de enumeração por área de residência urbana e rural dentro de cada província. Também considerou-se uma estratificação implícita dentro da província para os distritos em forma serpentina, geograficamente.
MARCO AMOSTRAL
Dadas as circunstâncias históricas no país, não se dispunha dum marco amostral actualizado, utilizou-se como informação básica a cartografia correspondente as onze cidades capitais de província para a selecção das UPAs (quarteirões). Para o resto do país o marco das UPAs foi a lista de localidades (aldeias ou comunidades) consideradas na lista de votantes das eleições gerais e multipartidárias de 1994.
SELECÇÃO DAS UPAS
Elaborou-se uma frequência acumulada do número de quarteirões nas cidades capitais e da população eleitoral para as comunidades rurais, calculou-se um intervalo amostral (número total de quarteirões ou total de população eleitoral por domínio dividida pelo número de UPAs a serem seleccionadas) e se seleccionou as UPAs para a amostra aplicando sistematicamente o intervalo amostral a partir dum ponto de partida aleatório. Este procedimento de selecção é conhecido por selecção sistemática com probabilidade proporcional ao tamanho dos agregados familiares.
SELECÇÃO DAS USAS
Para cada UPA seleccionada obteve-se uma lista de agregados familiares durante o processo de actualização cartográfica e de agregados familiares das UPAs seleccionadas. Inicialmente trabalhou-se supondo-se que a amostra dentro de cada UPA é auto-ponderada, quer dizer, todo agregado familiar seleccionado na província tinha a mesma probabilidade de selecção. Entretanto, dado que a informação destas fontes foram muita diversas e não muito confiáveis, as probabilidades de selecção eram muito inconsistentes. Por estas razões, decidiu-se implementar uma metodologia para tornar possível os ajustes necessários para essas deficiências de informação. Assumiu-se que as áreas de enumeração urbanas (ou conglomerados censitários) foram seleccionadas com probabilidade proporcional a densidade dos agregados familiares em cada unidade. A densidade foi calculada dividindo-se o número total de agregados familiares pela superfície da área de enumeração, portanto tanto, o total de agregados familiares foi obtido durante a actualização e a superfície da área de enumeração foi obtida durante a implementação do inquérito.
Dos 11,059 agregados familiares que foram seleccionados para o inquérito de mulheres, quase 8.1 por cento não se encontrava no domicílios desocupados, destruídos ou por outras razões. Nos 9,279 agregados familiares as entrevistas foram completas, para uma taxa de resposta de 95.9 por cento, excluindo do cálculo os agregados familiares não disponíveis para as entrevistas pelas razões já mencionadas. Dum total de 9,590 mulheres elegíveis entrevistou-se 8,779, obtendo-se uma taxa de resposta de 91.5 por cento.
A taxa de resposta combinada de agregados familiares e mulheres foi de 88 por cento, bastante satisfatória para este tipo de inquérito, sobretudo tomando em conta as difíceis condições que apresentam algumas províncias do país para trabalho de campo. A melhor taxa de cobertura foi atingida nas Províncias de Niassa, Manica e Gaza (92.1, 91.1 e 91.9 por cento, respectivamente) e a pior na Província da Zambézia
(80.3 por cento).
Dos 3,422 agregados familiares que foram seleccionados, quase 6.7 por cento não se encontravam disponíveis, pois a casa encontrava-se desocupada, destruídas ou por outras razões. Nos 3,193 agregados familiares a entrevista foi completa, correspondendo a uma taxa de resposta de 96.8 por cento, excluindo do cálculo os agregados familiares não disponíveis para entrevistas por as razões já anunciadas. Do total de 2,889 homens elegíveis logrou-se entrevistar 2,335, correspondendo a uma taxa de resposta de 80.8 por cento.
A taxa de resposta combinada de agregados familiares e mulheres foi de 78 por cento (10 pontos menos que a das mulheres), bastante satisfatória para este tipo de inquéritos, sobretudo tomando em conta as difíceis condições que apresentam algumas províncias do país para trabalho de campo. A melhor taxa de cobertura foi atingida nas Províncias de Cabo Delgado e Manica (82.1, e 85.8 por cento, respectivamente) e a pior na Província de Tete (66.9 por cento).
Para a recolha de dados, adoptou-se metodologia de entrevistas aos agregados familiares de casa em casa, com aplicação de três tipos de questionários:
Os questionários tiveram por base o modelo utilizado pelos Inquéritos Demográficos e de Saúde para a terceira fase, contextualizados e acrescidos de questões específicas em atendimento às necessidades de dados para o País. Para facilitar a comunicação com a população analfabeta estes questionários foram traduzidos para dois idiomas maternos (Emakua e Xitsonga) e devidamente pré-testados na Cidade de Maputo, entre Outubro e Novembro de 1996.
Start | End |
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1997-03 | 1997-07 |
Name |
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National Statistical Institute |
ESTRUTURA DO TRABALHO DE CAMPO E CONTROLE DE QUALIDADE
O trabalho de campo foi executado por 11 equipas, uma por província, constituídas por seis pessoas cada: Supervisor, Crítico de Campo e quatro Inquiridoras, além do motorista. O Ministério de Saúde proporcionou a maior parte do pessoal de campo, enquanto que os restantes eram das Delegações Provinciais do INE ou contratados pelo Projecto.
As Supervisoras tiveram a seu cargo a responsabilidade de medir o peso e altura das crianças e das mães. O trabalho de campo contou com uma estreita cooperação das autoridades locais e dos guias que apoiaram na localização das agregados familiares seleccionados.
O trabalho de campo foi acompanhado pelo Director Técnico, Consultor Residente da Macro e por dois Coordenadores regionais que realizaram numerosas visitas as equipas.
Além disso, durante a recolha de dados foi operacionalizado um rigoroso controle a nível de cada equipa sobre o processo de recolha, mediante a detecção de erros por parte da crítica de campo, o que permitiu a correcção imediata ainda no terreno. A nível da coordenação central, os críticos de dados fizeram revisão adicional dos questionários e os problemas encontrados eram comunicados as respectivas equipas, via "memorandum", pela coordenação regional.
O processamento interactivo e por lotes de informação através do programa ISSA (Integrated System for Survey Analysis), permitiu, a nível central, a obtenção periódica de resultados parciais, para análise dos dados recolhidos até dado momento, mediante a produção de tabelas para acompanhamento e controle de qualidade. Os resultados dessas tabulações foram reportados em retro alimentação às entrevistadoras, assegurando a qualidade dos dados.
FORMAÇÃO DO PESSOAL DE CAMPO E RECOLHA DE DADOS
A fim de assegurar a uniformidade da formação e dos procedimentos de trabalho de campo, todo o pessoal de campo foi formado ao mesmo tempo por técnicos do INE e da Macro Internacional. As equipas receberam treinamento teórico-prático durante 3 semanas e meia, através de aulas expositivas, dinâmica de grupo, dramatização, exercícios e prática de campo. O curso decorreu de l4 a 27 de Fevereiro de 1997; 50 mulheres e 22 homens participaram na formação. Dada a diversidade étnica e linguística de Moçambique, todos os participantes eram originários das províncias onde deveriam trabalhar, e falavam correctamente os idiomas predominantes nessas zonas. Concluída a formação, as equipas iniciaram a recolha de dados em Março de 1997, tendo terminado em Julho.
A entrada de dados começou em Março, duas semanas após o início da recolha, tendo terminado em Agosto, um mês depois do término do trabalho de campo. As actividades de processamento do inquérito envolveram processos manuais e automáticos: recepção e verificação dos questionários, crítica (revisão e codificação), digitação, edição, análise de inconsistências e supervisão, envolvendo 1 supervisor geral, 4 críticos de dados e 20 digitadores. Fez-se uso do software interactivo ISSA para micro-computadores, programa desenhado especialmente para agilizar a digitação dos dados, crítica, obtenção de frequências e tabulações. Este programa permite verificar interactivamente os intervalos das variáveis, detectar inconsistências e controlar o fluxo interno dos dados durante a digitação dos questionários.
Por tratar-se dum inquérito por amostragem, os resultados do IDS-97 em Moçambique apresentados neste relatório são estimativas que estão afectadas por dois tipos de erros: erros amostrais e erros nãoamostrais. Os erros não-amostrais produzem-se durante a fase de recolha e processamento de dados e os chamados erros amostrais resultam do facto de ter-se entrevistado só uma parte da população e não a sua totalidade.
O primeiro tipo de erro inclui a falta de cobertura de todas as mulheres seleccionadas, erros na formulação das perguntas e no registo das respostas, confusão ou incapacidade das mulheres em dar informação e erros de codificação ou de processamento. Neste estudo tentou-se reduzir ao mínimo este tipo de erros através duma série de procedimentos que se usam em amostras bem desenhadas e executadas como por exemplo, o desenho cuidadoso, as numerosas provas do questionário, a intensa capacitação das entrevistadoras, a supervisão permanente do trabalho de campo e a revisão dos questionários no campo por parte do pessoal de crítica. A supervisão apropriada na etapa de codificação e processamento dos dados e limpeza cuidadosa dos arquivos, a retro alimentação às supervisoras, as críticas às entrevistadoras a partir dos quadros de controle de qualidade, também contribuiram para minimizar os erros. Os elementos de avaliação disponíveis assinalam que este tipo de erros manteve-se dentro das margens razoáveis no IDS-97. No que se segue não se faz mais referência aos erros alheios a amostra, senão unicamente aos chamados erros amostrais.
A amostra das mulheres estudadas no IDS-97 não é senão uma das demais amostras possíveis com o mesmo tamanho que poderiam ter sido seleccionadas na população a estudar, utilizando a mesma técnica de amostragem. Cada uma dessas amostras teria gerado resultados em certa medida diferentes daqueles obtidos pela amostra que foi efectivamente seleccionada. A variabilidade que se observaria entre todas as amostras possíveis constitui o erro amostral. Embora o grau de variabilidade não seja conhecido com exactidão, pode ser estimado a partir dos resultados proporcionados pela amostra efectivamente seleccionada.
O erro amostral mede-se por meio do erro padrão. O erro padrão duma média, percentagem, diferença ou qualquer outra estatística calculada com os dados da amostra define-se como a raiz quadrada da variância da estatística, e é uma medida de sua variação em todas as amostras possíveis. Em consequência, o erro padrão mede o grau de precisão com que a média, a percentagem, ou outra qualquer estatística baseada na amostra se aproxima do resultado que se obteria se todas mulheres da população tivessem sido entrevistadas nas mesmas condições.
O erro padrão pode ser utilizado para calcular intervalos dentro dos quais supõe-se, com determinado grau de confiança, que o valor real para a população recairá. Para qualquer medida estatística calculada a partir da amostra (por exemplo, uma percentagem), o valor dessa medida cairá num intervalo de mais ou menos duas vezes o erro padrão dessa medida em 95 por cento de todas as amostras possíveis de igual desenho e tamanho.
Se as mulheres incluídas na amostra tivessem sido seleccionadas na forma aleatória simples, teria sido possível utilizar directamente as fórmulas muito conhecidas que aparecem nos textos de estatística para calcular erros padrão e limites de confiança e para a realização de testes e hipóteses. Entretanto, como foi mencionado, o desenho utilizado é complexo, para o qual se requerem fórmulas especiais que consideeam os efeitos da estratificação e conglomeração.
Um valor de EDIS igual a 1.0 indica que o desenho utilizado é tão eficiente quanto uma amostragem aleatória simples, enquanto que um valor superior a 1.0 indica que o uso de conglomerados produziu uma variância superior a que obteria com uma amostragem aleatória simples do mesmo tamanho.
Em geral, os erros padrão são pequenos e que a amostra pode ser classificada de bastante precisa; isto é particularmente claro na antepenúltima coluna onde aparecem os erros relativos. Note-se que os efeitos de desenho tendem a aumentar para as classificações geográficas e a diminuir para aquelas que cruzam toda a amostra, como a idade.
Name | URL | |
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MEASURE DHS | www.measuredhs.com | archive@measuredhs.com |
Use of the dataset must be acknowledged using a citation which would include:
O usuário dos dados reconhece que o coletor original dos dados, o distribuidor autorizado dos dados, ea agência de financiamento relevantes não têm qualquer responsabilidade pelo uso dos dados ou para interpretações ou inferências baseadas em tais usos.
Name | URL | |
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General Inquiries | info@measuredhs.com | www.measuredhs.com |
Data and Data Related Resources | archive@measuredhs.com | www.measuredhs.com |
Instituto Nacional de Estatística | INE@INESTAT.UEM.MZ | http://www.ine.gov.mz |
DDI_MOZ_1997_DHS_v01_M
Name | Role |
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World Bank, Development Economics Data Group | Generation of DDI documentation |
2012-05-14
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